Várzea Grande endurece fiscalização, notifica comércio e ameaça aplicar multa

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O Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus COVID 19 de Várzea Grande decidiu endurecer na fiscalização do comércio, principalmente bancos, lojas e lotéricas para que respeitem as regras determinantes para que os mesmos possam funcionar dentro das determinações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.

Diversas notificações foram emitidas desde a segunda-feira, 13 e continuarão por três dias para então se passar a multar aqueles que desrespeitem as determinações do Decreto 20/2020 e outros que preveem o funcionamento mas com distância de 2 metros entre as pessoas, higienização tanto para funcionários como para clientes e a limitação de pessoas em espaços.

“Vamos manter o comércio aberto, mas com regras a serem obedecidas sob pena de multa e fechamento”, disse o presidente do Comitê e secretário de Governo, Kalil Baracat.
O Comitê de Enfrentamento requisitou de várias secretarias municipais a disponibilização de servidores e fiscais para atuar em conjunto com a Guarda Municipal, Polícia Militar, Vigilância Sanitária, Fiscal de Postura entre outros para uma grande frente que percorrerá todas as regiões da cidade.

“O funcionamento do comércio é para atender a demanda da própria população e resguardar o emprego e renda de milhares de moradores, mas tem que cumprir as regras de higienização e de distância, além do limite no atendimento e caso isto não seja cumprido haverá fechamento do referido comércio fiscalizado”, asseverou Kalil Baracat.

Para o secretário de Saúde de Várzea Grande, a abertura do comércio não pode ser confundida com a falta de regras e desleixo para com a saúde pública. “Nós estamos nos esforçando para fazer nossa parte, mas precisamos contar com a contribuição da população. Nem todos precisam sair de casa, aqueles que podem fiquem em distanciamento social para que os que necessitam possam trabalhar”, ponderou Diógenes Marcondes.

O Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus sinalizou que não faltará efetivo para a fiscalização e nem endurecimento de regras, só que elas serão tomadas caso a caso e não linearmente, ou seja, para todos indistintamente.

Kalil Baracat lembrou que existem casos especiais como dos bancos oficiais que estão atendendo uma demanda acima do normal por causa da ajuda ofertada pelo Governo Federal, “mas isto não quer dizer que eles não devam criar meios e mecanismos para fazer o atendimento sem aglomeração e com as regras exigidas, pois do contrário também serão fechados”, disparou.

O presidente do Comitê de Enfrentamento, sinalizou ainda que a prefeita Lucimar Sacre de Campos determinou que fosse ofertada a instituições financeiras apoio para que os serviços de atendimento a população não seja prejudicado, mas as regras obedecidas, pois o interesse maior é atender a população que precisa de tranquilidade neste momento e a certeza de que o Poder Público está fazendo todo o possível para que o impacto seja o menor possível em tempos de pandemia.