Um grupo de imigrantes indígenas venezuelanos montou um acampamento, no início do ano, ao lado do Terminal Rodoviário da Capital, onde vivem desde então, sem higiene básica e em condições insalubres, no entanto, eles se recusam a ir para um abrigo.
Em meio a uma pandemia do Coronavírus, em que um dos principais recursos de proteção é a higiene, um acampamento a céu aberto traz riscos para quem o habita e para população cuiabana.
Conforme apurou o Repórter MT, as Secretarias Municipais de Assistência Social e Saúde tem feito visitas ao grupo, durante o decreto de isolamento social devido à Covid-19, e novas propostas foram feitas para que eles se acomodassem na Pastoral do Migrante, contudo recusam e insistem em permanecer na rua, argumentando rixas e preconceitos por parte dos venezuelanos não indígenas.
Para minimizar a situação, a equipe do ‘Consultório de Rua’ tem feito abordagens regulares com o grupo, que tem tomado banho e feito sua profilaxia nos banheiros da Rodoviária.
A assessoria da Assistência Social informou que foram entregues kits de higiene, cobertores, e tem sido fornecida a alimentação diária aos venezuelanos, ação que dura até o dia 5 de abril quando vence o decreto de isolamento, que pode ser prorrogado.
“A orientação passada é que eles não fiquem circulando nas ruas. Só sair em caso de necessidade, ou se apresentarem algum sintoma procurarem as unidades de saúde”, disse a pasta.
O grupo está há um ano no Brasil, e já viveu nas cidades de Manaus (AM) e Porto Velho (RO). Eles se mudaram para Cuiabá (MT), em busca de novas oportunidades.
Fonte: Repórter MT