Moradores do bairro Consil, em Cuiabá, denunciaram ao Repórter MT que o prédio onde funcionava o Hospital São Thomé se tornou ponto de usuários de drogas e esconderijo para criminosos, além da sujeira que toma conta do local, colocando a população da região em risco.
Entenda
O prédio foi comprado pelo Governo do Estado de Mato Grosso em 2004, após o Hospital São Tomé falir. No local, segundo Executivo, a intensão era abrir uma pediatria, o que nunca aconteceu.
Mais de 10 anos depois, o então governador Pedro Taques (PSDB) estudava entregar o local ao grupo Shriners, dos grãos mestres da maçonaria, para que se tornasse um hospital filantrópico.
Em 2017, o grupo apresentou uma proposta para que o extinto São Tomé se tornasse uma unidade especializada de ortopedia infantil. Taques e sua equipe se mostraram favoráveis, tornando-se apenas uma questão de formalização burocrática.
À época, o então secretário de Gestão, Júlio Modesto, disse: “Esse pedido vai ser encaminhado para a Seges e faremos uma análise documental, mas trata-se de um termo de seção perfeitamente viável, tendo a sinalização positiva do governo. O governador determinou, inclusive, que seja feito na maior velocidade possível para que o hospital abra as suas portas em breve, pois, a entidade fará o uso adequado do imóvel, que se encontra subutilizado no momento”.
Desde então, já se passaram dois anos desde que o governo anunciou a reativação do prédio por parceria filantrópica, mas a proposta não saiu do papel. O motivo nunca foi informado.
Agora, o pepino está nas mãos do governador Mauro Mendes (DEM). Por nota, a Secretaria de Estado e Saúde (Ses) disse que não há previsão para a reabertura da unidade de saúde e que uma saída para solucionar o caso é estudada.
Enquanto isso, a Pasta informou que irá impedir a entrada de pessoas não autorizadas no local e serão colocados tapumes nas partes que não são muradas, além de fazer uma limpeza no espaço.
Fonte: Repórter MT