O promotor Luciano Freiria de Oliveira, da 9ª Promotoria de Justiça de Várzea Grande, protocolou nesta quarta-feira (7) um pedido de arquivamento da investigação preliminar que havia sido aberta para investigar uma denúncia anônima de 2017, segundo a qual o vereador Adevair Cabral e outra pessoa utilizavam o Clube da Aspe, associação e servidores da prefeitura de Cuiabá que foi presidida pelo vereador, como casa de prostituição com exploração de crianças.
No documento obtido por HNT / HiperNotícias, o promotor justifica o arquivamento “em virtude da falta de justa causa”. O pedido de promoção do arquivamento da denúncia foi protocolado na 5ª Vara Criminal de Várzea Grande, uma formalidade para encerrar o procedimento.
De acordo com o promotor, durante as diligências realizadas pela polícia a seu pedido ficou comprovado que o Clube da Aspe não realizava os bailes às quintas e sextas-feiras, conforme denunciado, mas sim um outro clube particular que fica na mesma região.
“Neste contexto, a denúncia anônima restou isolada. Sendo assim, não há provas suficientes sequer para a instauração do IP (Inquérito Policial)”, escreveu o promotor Freiria.
CONTEXTO
A notícia de que havia um procedimento de investigação de exploração sexual de crianças e adolescentes contra Adevair Cabral veio à tona no dia 1º de novembro, após o vereador registrar um inquérito policial contra seu colega Abilio Junior, a quem acusou de calúnia e difamação por causa de uma foto íntima.
Abílio responde a um processo de cassação na Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, e teria feito a acusação contra Adevair, segundo o próprio, por retaliação.
Nesta quarta-feira, Abílio também ingressou com uma representação contra o presidente da Comissão de Ética, Toninho de Souza, por este tê-lo chamado de “perebento” e “endemoniado” em sessões anteriores.
As manchas nas mãos dos vereador, na verdade, são psoríase, o que não é pereba nem é contagioso.
Fonte: Hipernotícias