Presidente da Assembleia defende consenso entre Governo e professores pelo fim da greve

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“Nós temos que encontrar uma proposta intermediária para que os professores retornem as aulas. E essa conversa com o sindicato é uma tentativa para encontrarmos um caminho, um meio termo entre a proposta do governo, que é radical, de não pagar nada até 2023, e construirmos uma proposta que dê uma garantia para eles de que vão receber durante os quatro anos de governo”, disse o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, que se reuniu com representantes do Sindicato dos Servidores do Ensino Público (Sintep) no final da tarde de quarta-feira (12).

Conforme Botelho, “é preciso pelo menos uma sinalização de que eles (os professores) vão ter esse ganho que eles vinham tendo até agora”. Botelho adiantou que já iniciou uma discussão com o fórum sindical sobre a possibilidade de o governo usar o FEX para pagar os servidores.  “Isso nós começamos uma discussão com o fórum sindical. Já marquei uma reunião com o governo para sexta-feira para ver se chegamos num acordo. Sinalização do governo não tem, mas da Assembleia sim”, resumiu.

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“Toda reunião que busca discutir nossa a pauta de reivindicação é importante. Nesse momento, com a deliberação da categoria, nós entendemos que a possibilidade de construirmos uma saída para essa greve, com propostas, acontecerá aqui no Parlamento. Protocolamos um documento com essa expectativa”, disse o presidente do sindicato, Valdeir Pereira.

Segundo ele, “toda e qualquer construção que busca avançar na nossa pauta de reivindicação é importante. Toda pauta que é construída por meio da conversação, é possível, é flexível. Agora, o que não dá é o governo encaminhar um documento com a negativa de todos os pontos. Os termos que buscamos negociar não impede o governo de dialogar, avançar na proposta. Quem faz greve não é o sindicato, é a categoria depois de uma ampla discussão.

A greve dos servidores da educação iniciou no dia 27 de maio, deixando nas duas últimas semanas, cerca de 50% das escolas estaduais de Mato Grosso com as portas fechadas. O Sindicado dos trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) alega que os servidores exigem que o Governo assegure os direitos e recursos dentro do orçamento da Educação para cumprir com as conquistas da categoria.

Fonte: O Documento