Sem assumir reeleição, Emanuel já tem apoio de 10 partidos

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O grupo político que integra a base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que comanda Cuiabá até 31 de dezembro do ano que vem, já se articula numa “super coligação”, em apoio à reeleição do emedebista. Apesar das articulações e grande apoio ao projeto de ter Emanuel por mais quatro anos à frente da Prefeitura, o político ainda precisa resolver uma questão pessoal, que pode definir os rumos do próximo pleito: o apoio de sua esposa, a primeira-dama Márcia Pinheiro, ao projeto.

A revelação foi feita pelo próprio prefeito, em conversa com a imprensa nesta manhã de segunda-feira (27), no Palácio Alencastro, durante lançamento do edital de licitação do transporte coletivo. De acordo com o chefe do Executivo, 10 partidos já compõem a aliança que está sendo firmada em torno de sua reeleição.

Contudo, o número pode ser maior. Isso porque, Emanuel afirmou que alguns partidos não poderiam ser revelados ainda, por uma questão estratégica, mas, ao revelar aqueles que são públicos, foram contabilizados nove siglas. “Está tudo maravilhoso! Nós estamos aí com oito a dez partidos que, independente de quem for o candidato a prefeito, vai ser a maior coligação para a Prefeitura de Cuiabá, se for eu ou se não for eu. Nós estamos firmando um projeto pra Cuiabá pra dar sequência à nossa gestão e aquelas entregas que estamos fazendo, tudo aqui que dizemos para Cuiabá. São vários [os partidos]: o MDB, PV, PP, PSD, PSDB, PR, PSB, AVANTE, PRTB. A preferência de todos [a minha reeleição] e eu fico muito feliz e eu não descarto, mas estamos vendo ainda porque eu tenho problema em casa. Minha esposa não quer!”, afirmou o prefeito.

A vontade da primeira-dama para que Emanuel não dispute à reeleição já é pública. Em março, inclusive, o FOLHAMAXveiculou uma reportagem após entrevistar Márcia Pinheiro. Na oportunidade, ela explicou que o cargo de chefe do Executivo exige muito da pessoa e que a torna alvo de todo tipo de crítica, sendo a responsável por todos os problemas existentes no território onde seu mandato alcança.

“Estava conversando com Emanuel nesta semana. No município, tudo cai sobre um só. Até porque, não dá pra fazer tudo o que gostaríamos, é preciso que as ações estejam previstas em lei, para que possamos executá-las. Não gostaria por diversas razões, não acho que a reeleição seja algo bom para ele, nem para ninguém, mas, no final, a decisão é dele. Cabe a ele tomar essa decisão”, afirmou a primeira-dama na época.

Fonte: Folhamax