O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ) condenou na tarde de quinta-feira (23) Welington Fabricio de Amorim a 17 anos de prisão pela morte da ex-namorada Dineia Batista Rosa, ocorrido há um ano. Apesar da tese da defesa de insanidade mental, o Tribunal do Júri não acolheu o argumento e condenou o réu, que chegou a confessar o crime.
Conforme denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o feminicídio ocorreu na casa que a vítima tinha comprado, no bairro Serra Dourada. Eram 8 horas, de 20 de maio de 2017, quando o acusado invadiu o imóvel e arrastou a mulher até o banheiro. No cômodo, ele a espancou, asfixiou com as mãos e depois com um fio de luz. Com a vítima já morta, ele bateu com um tijolo na cabeça de Dineia.
A defesa alegou que ele não tinha consciência do que fazia no momento do crime, por problemas mentais, no entanto a tese não foi acolhida. Consta nos autos que Wellington não aceitava o fim do relacionamento com Dineia, que teria rompido o namoro após descobrir que ele teria matado uma mulher.
O Tribunal do Júri de Cuiabá condenou o réu Welington Fabricio de Amorim Couto a 17 anos de reclusão, no regime inicial fechado, pelo assassinato de Dineia Batista Rosa, sua ex-namorada.
Entre os fatores que contribuíram para o aumento da pena estão o fato de que ele chegou à casa da vítima com um fio de energia escondido no bolso, que Wellington havia levado já com a intenção de cometer o crime.
Fonte: Gazeta Digital