O deputado estadual João Batista (PROS), durante sessão plenária, declarou que os presidiários que não estudarem ou trabalharem devem ser “problema da Rotam” e não podem continuar no sistema penitenciário gerando gastos para o Governo.
“Tem que botar essas pessoas para fazer algo útil para a sociedade e se não quiser, que vão parar na mão da Rotam ou de qualquer outra força especial, e não retorne pro sistema penitenciário para dar despesa e trabalho como tem dado”, afirmou o parlamentar.
De acordo com João Batista, a política de “separar o joio do trigo” precisa ser adotada nos presídios, para que detentos aptos ao trabalho assumam cargos da linha de frente, para que tenham oportunidades quando saírem.
“É possível fazer isso! Mato Grosso hoje tem um dos maiores índices de presos trabalhando no sistema penitenciário, Mato Grosso também tem um dos maiores índices de presos estudando no sistema penitenciário e a gente tem como ampliar isso”, relatou.
A declaração ocorreu enquanto o deputado apresentava um requerimento para realizar uma Audiência Pública, com o objetivo de debater o fechamento de 16 Cadeias Públicas no Estado, por falta de efetivo.
O anúncio foi feito pelo Governo em março, sob a defesa de que as unidades a serem suspensas apresentam baixo índice de produtividade no registro de ocorrências policiais.
“Deixo registrado o nosso repúdio e insatisfação sobre o fechamento da cadeia pública de Aripuanã e a preocupação com a fechamento de várias outras unidades no Estado”, ressaltou Batista.
Fonte: Muvuca Popular