Moradora de Itanhangá (475 km ao Norte de Cuiabá), uma mulher de 42 anos morreu, após ter sido internada com suspeita de intoxicação por metanol no Hospital Regional de Sorriso (a 75 km), no dia 3 deste mês.
A informação foi confirmada pelo secretário municipal de Saúde, Bruno Félix, na sexta-feira (21), em entrevista ao site Primeira Hora.
Segundo as informações, a mulher estava na UTI, entubada e recebia um antídoto específico.
A vítima e o genro, de 26 anos, passaram mal após ingerirem um uísque comprado em um supermercado da cidade, no dia 2.
Na manhã de segunda-feira (3), ambos apresentaram sintomas semelhantes aos de uma ressaca, porém o quadro da mulher evoluiu rapidamente, levando à internação e, posteriormente, ao óbito.
A identidade da vítima ainda não foi divulgada pela Politec.
PRIMEIRO CASO – A primeira morte por intoxicação por metanol em Mato Grosso foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde no dia 13 deste mês.
A vítima é uma paciente de 30 anos, do sexo feminino, de Várzea Grande.
O perigo ocorre quando o metanol é utilizado de forma ilegal, como em casos recentes de adulteração de bebidas alcoólicas, ou por manipulação incorreta.
Os principais sintomas podem variar conforme o órgão atingido.
Entre os mais comuns estão:
· Alterações ou perda da visão
· Náusea e vômitos
· Dor abdominal
· Confusão mental
· Sonolência e tontura
· Dor de cabeça
· Fraqueza muscular
O médico e toxicologista do Ciatox (Centro Integrado de Vigilância Toxicológica), Sandro Benites, disse que é imprtante a atenção para sintomas que surgem cerca de 12 horas após o consumo de bebida alcoólica. (Diário de Cuiabá)








