A Polícia Civil foi à casa de um policial militar, em Várzea Grande, na manhã deste sábado (13), para cumprir um mandado de busca e apreensão de celulares e imagens do circuito de vigilância. Ele e a mulher dele são suspeitos de envolvimento no assassinato da personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, de 33 anos, que foi morta a tiros na manhã de quinta-feira (11), no bairro Cohab Canelas.
As identidades dos suspeitos não foram divulgadas.
Equipes da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá estão conduzindo as investigações sobre o caso. O delegado Edson Pick, em entrevista à TV Centro América, contou que não foi possível cumprir o mandado de busca, pois não havia ninguém na casa do PM.
“Hoje demos cumprimento ao mandado de busca e apreensão na residência dos alvos e infelizmente os alvos não estavam na casa, o objeto era fazer a apreensão dos aparelhos e celulares e o circuito de vigilância da casa. Infelizmente não foi possível, demos o cumprimento e retornamos agora para fazer os documentos para apresentação ao Juízo”, disse o delegado.
Edson Pick informou ainda que as investigações são sigilosas e que mais detalhes sobre o caso não poderão ser repassados.
“É uma medida cautelar sigilosa, então assim não posso falar sobre a investigação”, explicou.
Rozeli estava saindo de casa para ir trabalhar na na quinta-feira, quando foi surpreendida por dois homens em uma motocicleta vindo em sua direção. Em determinado momento, o homem que estava na garupa da moto sacou uma arma e atirou na personal.
A ação foi registrada por câmeras de segurança.
Inicialmente, o delegado Bruno Abreu, que também integra a equipe de investigação do caso, havia informado que a principal suspeita era de que a execução da mulher estaria ligada à facção criminosa.
Ao Repórter MT, ele contou que Rozeli Nunes vinha sofrendo ameaças.
“Ela estava sofrendo algumas ameaças, sim. Pelo modo de execução, a possibilidade de ligação com organização criminosa não está descartada”, afirmou.
O marido da vítima, que trabalha como caminhoneiro, estava viajando quando a mulher foi assassinada. (Repórter MT)
