Reyvan da Silva Carvalho, de 30 anos, acusado do assassinato e estupro de Solange Aparecida Sobrinho, 52, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), mudou o depoimento confirmando que houve relação sexual com a vítima no banheiro próximo da piscinam, porém, alega ter sido consensual. No entanto, ele voltou a negar que a matou.
Porém, de acordo com o delegado do caso, Bruno Abreu, a nova versão apresentada por Reyvan apresenta diversas incoerências e foi desmentida por evidências. O delegado aponta ainda que o depoimento do acusado foi marcado por falsidades.
“Ele negou o abuso e a morte da vítima, mas mentiu em diversos momentos, inclusive sobre a roupa que usava, o horário do ato e várias outras mentiras”, declarou o delegado.
A prisão temporária de Reyvan foi cumprida no dia 29 de agosto. O mandado foi expedido pela Justiça com base em investigações que o apontavam como o principal suspeito.
A confirmação de que Reyvan era o autor do crime contra Solange ocorreu por meio de um exame de DNA. A polícia comparou o material genético do suspeito, coletado a partir de uma bituca de cigarro encontrada no local do crime, com o sêmen recolhido do corpo da vítima. O resultado da análise pericial confirmou a identidade do agressor.
A investigação também revelou que o DNA de Reyvan coincide com o de outros três casos de estupro e um feminicídio ocorridos em Cuiabá, todos praticados nos últimos anos:
2020: Feminicídio e estupro no bairro Parque Ohara.
2021: Estupro no bairro Tijucal.
2022: Estupro no bairro Jardim Leblon.
Além disso, o acusado possui registros de outros delitos, o que reforça o histórico criminal. Reyvan foi preso dentro da própria UFMT mais de um mês após a morte de Solange. (Leiagora)