Quatro vítimas de homicídio encontradas em um cemitério clandestino no bairro Pirinéu, em Várzea Grande, foram identificadas por meio do Banco Estadual de Perfis Genéticos (BEPG), da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), em trabalho conjunto com o Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Os corpos foram localizados em abril deste ano, e pertencem a duas vítimas do Maranhão e duas do Amazonas, todas com boletins de ocorrência de desaparecimento registrados por familiares. A identificação foi feita com base na coleta de DNA dos parentes, que permitiu a comparação com o material genético dos restos mortais.
Entre os identificados estão Diego de Sales Santos e Mefibozete Pereira da Solidade, trabalhadores maranhenses que desapareceram em janeiro, um dia após chegarem em Várzea Grande para trabalhar. O sumiço foi registrado pelo empregador. As outras duas vítimas são pai e filho do Amazonas: Ricardo Oliveira Alves, de 41 anos, e Ryan Matos Alves, de 18 anos.
Com a confirmação das identidades, os casos foram reclassificados como homicídios, e inquéritos foram abertos para apurar as circunstâncias dos crimes.
A ação reforça a importância da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, que visa ampliar o banco genético nacional e acelerar a identificação de corpos sem nome em todo o país. A campanha segue até 15 de agosto, com pontos de coleta disponíveis em Mato Grosso. (Folha do Estado)