Julie McFadden, enfermeira paliativista da Califórnia com 16 anos de experiência, compartilhou em suas redes sociais e no livro “Nothing to Fear: Demystifying Death to Live More Fully” três sinais frequentemente observados nas últimas 24 horas de vida de um paciente. Com mais de 1,7 milhão de seguidores no TikTok, Julie busca desmistificar o processo de morrer e ajudar familiares a compreenderem esse momento delicado.
O primeiro sinal é o chamado “ronco da morte”, um som semelhante a um gorgolejo causado pelo acúmulo de secreções na garganta, já que o paciente não consegue mais engolir ou tossir. Apesar do nome, o fenômeno não causa dor e é natural nessa fase final.
O segundo indício é a mudança no padrão respiratório. A respiração torna-se lenta, irregular e com longas pausas. Muitas vezes, ocorre a chamada respiração agônica — suspiros profundos que não são funcionais, mas sim reflexos do cérebro pela falta de oxigênio, indicando que o fim está próximo.
O terceiro sinal é o “olhar da morte”. O paciente, geralmente inconsciente, pode ter os olhos e a boca abertos, com um olhar fixo ou vidrado, sem foco. Apesar da aparência, há indícios de que ainda possam perceber a presença de pessoas próximas.

Julie ressalta que esses sinais são comuns, mas não universais. Algumas pessoas morrem de forma súbita, sem apresentar nenhum desses sintomas. Entender esses fenômenos como parte do processo natural da morte pode ser reconfortante para familiares e cuidadores, ajudando-os a enfrentar esse momento com mais serenidade. (MSN/Paipee)