O ex-piloto de Fórmula 1 usou as redes sociais dele para lançar uma série de vídeos e publicações intitulada “Respect the Amazon” (Respeitem a Amazônia), na qual relata a visita que fez à aldeia Piaraçu, em Mato Grosso, território do povo Kayapó.
A viagem foi realizada em outubro de 2024, em parceria com o Greenpeace Brasil, e teve como objetivo dar visibilidade à luta indígena contra a destruição ambiental provocada pelo garimpo ilegal na região, e as publicações feitas recentemente.
“Todos nós respiramos um só ar, todos nós bebemos uma só água, todos nós vivemos em uma só Terra. Devemos protegê-la”, escreveu Vettel, citando o cacique Raoni Metuktire. A frase acompanhou uma imagem aérea chocante da floresta destruída por crateras abertas pela mineração clandestina.
A chegada em Cuiabá e o sobrevoo pelas cicatrizes da floresta
No primeiro episódio da série, Vettel narra sua chegada a Cuiabá, ponto de partida para a jornada até Piaraçu. De helicóptero, ele sobrevoa trechos devastados da Amazônia e comenta: “Estamos indo para o coração da floresta para ver como os seres humanos mudaram sua forma e tamanho”.
Um dos registros mais fortes da viagem mostra a paisagem tomada por lagos artificiais, trilhas abertas à força e manchas de lama — sinais típicos do garimpo. “A crise climática está fora de controle, acelerada pela destruição do órgão mais importante da Terra: a floresta amazônica”, escreveu o tetracampeão mundial.
Em outro trecho da série, Vettel aparece interagindo com membros da comunidade Kayapó. “É fascinante ver como eles estão tentando preservar sua terra. Seria uma pena se esse conhecimento fosse perdido”, diz ele em um dos vídeos.
O piloto ressalta que decidiu ir até o território indígena para ouvir diretamente quem mais sofre com os impactos da destruição. “A floresta está sendo sacrificada em nome da ganância. Mas aqui, encontrei resistência, sabedoria e um profundo amor pela Terra.”
Rios envenenados, florestas devastadas e vidas ameaçadas
Durante a viagem, Sebastian destaca as consequências do garimpo ilegal: rios poluídos e envenenados por mercúrio, florestas destruídas, invasões de territórios indígenas, violência contra povos originários, ameaça de doenças, perda de vidas e de tradições culturais. (Primeira Página)
