Uma criança foi atacada por dois cães da raça Pastor-Alemão no bairro Morada do Sol em Sorriso (420 km ao Norte). Os animais têm causado medo em moradores, que sofrem ataques constantes há semanas. A Polícia Militar foi acionada e os tutores dos animais podem responder por omissão de cautela na guarda dos animais. A situação foi exibida pelo Balanço Geral MT (TV Vila Real, canal 10.1) desta quarta-feira (21).
Segundo os relatos, os ataques têm sido frequentes e ocorrem quando os donos da residência deixam os animais saírem para a rua pelo portão. Os animais são de grande porte, da raça Pastor Alemão.
Na última semana, uma criança foi alvo dos animais. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que ela corre, gritando, e os cães a perseguem pela rua.
Recentemente, uma moradora também foi atacada e mordida por um dos animais enquanto se deslocava do trabalho. O esposo da vítima, que preferiu não se identificar, afirmou que o problema ocorre há semanas e que os animais ficam soltos na via principalmente a noite.
“A minha esposa passa aqui todos os dias e toda semana têm acontecido problemas com esses cachorros. Até mesmo eu já fui atacado aqui. Hoje ela foi atacada, ela foi mordida pelo cachorro”, relatou.
Após o ataque da mulher e uma discussão entre moradores, a Polícia Militar foi acionada e um Termo Circunstancial de Emergência (TCO) foi lavrado. De acordo com o tenente-coronel Jorge Almeida da Polícia Militar, a justificativa apresentada pelos donos da residência foi de que o portão da casa estaria quebrado, porém, os testemunhos dos vizinhos afirmam que a saída dos animais é frequente e o caso não foi isolado.
Helário de Almeida, morador da rua, relatou ter sofrido ataque em 10 fevereiro, mostrando que os cães têm escapado e causado vítimas há meses. Ele foi mordido no braço e socorrido por um jovem que passava na rua. Somente no mês de maio, foram registradas 3 vítimas de ataques.
“A guarnição se deslocou até o local e lá foi constatado uma omissão de cautela na guarda de condição de animais e isso gerou o TCO onde, levantando as informações, constatamos que esse animal de grande porte constantemente saía da propriedade e colocava em risco as pessoas”, relatou o tenente.
Os donos dos animais podem responder judicialmente. O caso segue sob investigação. (Gazeta Digital)