Uma mulher de 21 anos de idade foi aconselhada e impedida pela própria mãe de entrar com um ‘bebê reborn’ em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na cidade de Sorriso (420 km de Cuiabá), nesta terça-feira (20). O caso foi compartilhado nas redes sociais da página JK Notícias.
De acordo com a página, um repórter estava próximo à UPA quando avistou a jovem segurando o ‘bebê reborn’ e conversando com a mãe. Ao se aproximar, tentou entender a situação.
Segundo a mãe da jovem, a filha saiu de casa afirmando que levaria o “bebê” para receber atendimento médico.
Após conversar com as duas, o repórter também aconselhou a jovem a não entrar na UPA, já que o local estava lotado e a situação poderia causar reações adversas de outras pessoas que aguardavam atendimento.
“Eu pedi para ela levar a filha dela a um psicólogo, ver se precisava de algum tipo de ajuda. Porque a filha dela saiu de casa e estava vindo pra UPA trazer aquele ‘bebê reborn’. Eu falei pra ela: a UPA tá cheia, é capaz do pessoal se alterar um pouco com você, porque você tá trazendo um boneco”, disse o repórter.
Segundo ele, a jovem rebateu, afirmando que tem seus direitos e que possui um carinho especial pelo “bebê”.
Depois de algum tempo, a jovem e a mãe decidiram voltar para casa sem entrar na unidade de saúde. A mãe pediu que a identidade dela e da filha não fosse revelada.
O tema tem ganhado destaque nas redes sociais recentemente, a ponto de virar projeto de lei em algumas regiões do país. Os ‘bebês reborn’ tomaram conta da internet e foram até tema de reportagem especial exibida no programa Fantástico, no domingo retrasado (11/05).
Alguns modelos das ‘bebês ultrarealistas’ podem chegar a custar mais de R$ 10 mil reais.
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(HNT)