O laudo pericial de S.A.A, de 40 anos, mãe da adolescente assassinada Heloysa Alencastro, de 16 anos, aponta que a mulher sofreu “fraturas e lesões internas mais graves” ao ser espancada por J.V.P.B. e J.L.F.G., de 16 e 17 anos. A mulher relatou a Polícia Civil que foi agredida ao chegar em casa, na noite de terça-feira (22), por volta das 18h30. Eles entraram em sua casa, na Morada do Ouro II, em Cuiabá, a amararam e desferiram contra ela socos e chutes pelo corpo e rosto.
O HNT obteve acesso ao relatório da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). No documento, nas imagens que apresentam o rosto da mulher, ela está com o lábio superior inchado, com escoriações na testa, os olhos têm inchaço severo devido a força dos golpes, ao ponto que a mãe de Heloysa demonstra dificuldades para abri-los.
O perito ressalta que a maior parte das lesões foram no seio da face, próximo as maçãs do rosto.
S.A.A foi levada, inicialmente, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Leblon pelo prefeito Abilio Brunini (PL) e, em seguida, encaminhada ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) onde foi submetida a exames mais detalhados.
O questionário de lesão corporal indica que “sim” para ofensa à integridade corporal e “não” para perigo de vida da vítima.
Segundo o delegado Guilherme Bertoli, titular da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVA), a mãe da vítima estava acompanhada por uma amiga, que só foi poupada pelos dois suspeitos por ter um bebê de colo com ela. Heloysa já estava morta, mas a mulher não sabia. O corpo da adolescente foi retirado da casa quando os menores isolaram S.A.A em um cômodo. Eles desovaram o corpo em poço no Ribeirão do Lipa. (HNT)