O vereador de Cuiabá Rafael Ranalli (PL) culpou o que chama de “rodízio de padrastos” e o feminismo por grande parte dos estupros de crianças. Além disso, falou que a “destruição da família” também contribui para ocorrência dos abusos sexuais.
“É uma discussão ampla, que não tem fim, que é a questão da destruição da família, rodizio de padrasto, feminismo. A mulher começa a ter mais parceiros e o cara se acha no direito de ser ‘pai’ da criança”, disse Ranalli, na Rádio Cultura FM.
O parlamentar também citou casos em que mães são coniventes com estupro dos filhos. Neste caso, defende a anulação do chamado pátrio poder para proteger a criança.
“Isso é o mais vagabundo da classe dos bandidos. Você vê caso de mãe que permite que o padrasto abuse da filha, é um absurdo. Tem que ser tomado de pátrio poder da mãe. Ela não pode determinar a vida da filha dali para frente. Imagina o impacto psicológico nessa menina ou nessa criança”, completou Ranalli.
Eleito presidente da Comissão da Criança e Adolescente na Câmara de Cuiabá, Ranalli disse que o combate à violência sexual contra menores será um dos eixos da sua atuação. Neste sentido, defende a castração química para pedófilos.
“Tem o projeto da castração química, a gente espera que vá para frente. Não depende de Cuiabá, mas influi depois. É uma coisa que a gente espera que passe. Se você pegar a maioria dos problemas que a gente tem em Cuiabá são frutos de políticas nacionais, infelizmente influi na nossa vida. Quanto mais punição você tiver ao estuprador, ao agressor, ao meliante, você vai ter uma diminuição no número de casos”, concluiu.
Castração Química
A Câmara dos Deputados aprovou, em dezembro do ano passado, a proposta de castração química, que foi inserida durante a votação de projeto de lei que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para estabelecer o cadastro nacional de pedófilos, de autoria da senadora por Mato Grosso Margareth Buzetti (PSD).
O destaque aprovado estabelece que a penalidade será aplicada mediante o uso de medicamentos inibidores da libido, nos termos regulamentados pelo Ministério da Saúde, observando contraindicações médicas. O texto agora aguarda análise do Senado.
Fonte: Leiagora