O secretário da Defesa Civil em Cuiabá Alessandro Borges reforçou a necessidade de medidas imediatas quanto a alguns pontos críticos da cidade durante a temporada de chuvas. O recém-chegado destacou uma força-tarefa com demais pastas para a limpeza de bueiros e terrenos baldios, somado ao levantamento de áreas com problemas crônicos de alagamento que já estavam no radar da prefeitura antes mesmo da posse do prefeito Abilio Brunini (PL).
Em entrevista ao grupo Vila Real na última semana, o gestor ponderou que, junto de demais representantes de secretarias, como a de Ordem Pública e Mobilidade Urbana, e da Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana (Limpurb), realizou visitas ao bairro Tancredo Neves e também à avenida Tenente Coronel Duarte, a popular Prainha, para melhor compreender a demanda.
As regiões em questão são fortes pontos de alagamento nos períodos de chuva, visto que bueiros e sistemas de drenagem da água pluvial não têm sido suficientes para conter o volume da água. O assunto já havia sido tratado por ele com o prefeito há dias, segundo o gestor.
Em relação ao bairro, o secretário explicou: “região em que as casas foram construídas em cima das tubulações de água e, hoje, certamente, muitas estão entupidas porque são antigas e a água acaba retornando com a chuva e alaga. Como ação imediata, a prefeitura irá fazer a limpeza no Tancredo Neves da mesma forma, na intenção de mitigar essa situação”.
Quanto à região da Prainha, o gestor prevê a limpeza dos bueiros e a instalação de lixeiras na via a fim de conscientizar a população para evitar novos problemas de escoamento.
“Limpurb irá implantar um trabalho de consciência ambiental no local, implantando cestas para que as pessoas possam jogar o lixo”, exemplificou uma das medidas.
Somado a isso, destacou que estratégias para solucionar o problema estão sendo traçadas em partes, primeiro, por meio do levantamento quanto às regiões, que dependem de maior atenção.
“Obviamente que está sendo feito levantamento sobre todas as áreas de risco, principalmente em relação às regiões com problemas crônicos, em que são recorrentes os alagamentos para podermos fazer projetos estruturantes”, finalizou.
Fonte: Leiagora