Botelho diz que projeto vai acabar com a farra de facções em MT; vídeo

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O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), afirmou que o projeto de lei 2041/24, que aumenta o rigor na fiscalização dos presídios de Mato Grosso, vai “acabar com a farra” das facções criminosas.

O PL, que deve ser colocado em votação nesta quarta-feira (8), propõe a proibição de celulares, fim de mercadinhos nos presídios e inspeções mais rígidas.

“Vai haver revista de todo mundo. Inclusive os policiais penais também vão ser revistados. Vamos cortar o mercado, tirar possibilidade de entrada dos produtos. Estamos cortando todos os meios”, explicou Botelho à imprensa.

“Vai acabar de vez essa comunicação dentro dos presídios. Acabou a farra lá dentro. Acabou pessoas dando ordem para matar, acompanhando execuções”, acrescentou.

A proibição da entrada de celulares nos presídios ganhou atenção dos políticos após o caso das irmãs mortas em Porto Esperidião em setembro de 2024, quando a ordem para execução partiu de um detento, por videochamada, de dentro da PCE (Penitenciária Central do Estado).

O secretário estadual de Segurança Pública, César Augusto Roveri, informou que a Sesp (Secretaria de Estado de Segurança Pública) havia começado a testar bloqueadores de sinal. Porém, não houve êxito.

Policiais penais

Botelho reiterou que a fiscalização mais rigorosa também vai afetar os policiais penais que atuam dentro dos presídios.

A intenção é evitar novos episódios como o que ocorreu em dezembro, quando um policial penal foi preso por ser responsável por levar aparelhos celulares e entorpecentes aos criminosos detidos em uma penitenciária na cidade de Várzea Grande.

“Esse projeto é importantíssimo, ele endurecer as regras dentro dos presídios. Tanto para o preso, inclusive para a Polícia Penal, vai ter regras mais duras, como por exemplo, não vai poder mais policial entrar com o celular dentro dos presídios”, disse.

“O projeto prevê, inclusive, demissão sumária de policiais que forem pegos entrando com o celular”, completou. Fonte: Midianews

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