Mauro descarta nova intervenção na Saúde Pública de Cuiabá

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Não tem o menor sentido”. Esse é o posicionamento do governador Mauro Mendes (União) com relação à possibilidade de nova intervenção na Saúde Pública de Cuiabá. Para ele, não faz sentido esse pedido no momento, tendo em vista que um novo prefeito assumirá a gestão do município em menos de 30 dias.

Em seu entendimento, agora o correto é aguardar a nova gestão, de Abilio Brunini (PL), “assumir as rédeas e alavancar a Saúde da Capital”.

“Na minha opinião, não tem o menor sentido, faltando 15 para encerrar”, enfatizou nesta segunda-feira (9).

Na semana passada, o procurador-geral de Justiça, Deosdete Cruz Júior, requereu ao Tribunal de Justiça que solicite ao Tribunal de Contas do Estado, em caráter de urgência, a análise de várias inconsistências apontadas pelo Governo do Estado em relação à prestação dos serviços de Saúde em Cuiabá.

O requerimento foi anexado nos autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva, que está sob a relatoria do desembargador Orlando de Almeida Perri.

No documento, o procurador-geral de Justiça solicita que, caso as falhas apontadas não sejam sanadas a curto prazo, o processo retorne ao MPMT, para que seja avaliada a possibilidade de um novo requerimento para imposição de medidas constritivas ou, eventualmente, nova intervenção na Saúde da Capital.

Na segunda (9), a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa convocou uma reunião para debater a possibilidade de nova intervenção, tendo em vista o atraso de pagamento de salários dos servidores da pasta.

Em 2023, o Governo do Estado ficou à frente da Secretaria Municipal de Saúde por nove mesmo, por determinação do Judiciário de Mato Grosso.

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) reassumiu a pasta em 1º de janeiro deste ano, sob a vista grossa do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em  razão do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que foi assinado ao final do período interventivo.

Fonte: Diário de Cuiabá