O vereador por Cuiabá e presidente da Comissão de Ética, Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), disse que a Comissão se reúne às 14h desta terça-feira (24) para definir a abertura de Comissão Processante que pode resultar na cassação do mandato do vereador Paulo Henrique (MDB).
Ele é investigado por suposta ligação com membros da facção Comando Vermelho (CV). O vereador foi preso na última sexta-feira (20) durante a operação Operação Pubblicare, que investiga a facção que seria responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas da capital.
“Na reunião da Comissão de Ética vai definir a abertura da Comissão Processante. A reunião será aberta”, explicou Rodrigo.
O vereador disse ainda que existe um pedido de abertura de uma CP de um servidor público da cidade de Sapezal. Entretanto, ainda não foi lida no plenário da Câmara de Cuiabá.
“Vou esperar o parecer da Procuradoria da Casa, são dois pedidos, a dos vereadores e deste servidor de Sapezal, que pediu a transgressão 201/67, que trata das infrações político-administrativas cometidas por prefeitos municipais são sujeitas ao julgamento pela Câmara de vereadores e punidas com a cassação do mandato. Vou esperar chegar o documento para analisar o documento dele”, explicou.
O vereador rebateu a fala da colega Maysa Leão (Republicanos), quanto à Comissão de Ética “querer sentar” no processo do vereador Paulo Henrique.
“A vereadora está falando bobagem e nenhum momento ela mostrou esse interesse e nunca oficializou a Comissão pedindo qualquer esclarecimento e agora vem querendo ser a paladina da moralidade e temos que ter muita cautela. A Polícia Federal só tinha feito uma busca e apreensão, o Ministério Público Estadual não tinha entrado com um pedido criminal contra o vereador Paulo, e a Câmara não tinha subsídio suficiente e a gente entendeu que iria ter outras operações e entendemos que deveríamos esperar, tanto é que pedimos os 45 dias para tentar achar alguma transgressão dentro desse processo e não foi encontrado”, disse.
Ele explicou que hoje, caso aberta a CP, poderá ser montada as oitivas e entre os arrolados estão o advogado e pessoas arroladas dentro do mesmo processo que o vereador é investigado.
Fonte: Estadão de MT