Virginia Mendes fala sobre a prisão do agressor do caso Iarlla e pede mais união entre as mulheres

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Nesta terça-feira (17.09), a primeira-dama de MT, Virginia Mendes, compartilhou em seu Instagram a prisão preventiva do empresário R.O.S., investigado por crimes de violência doméstica e descumprimento de medidas cautelares.

A prisão preventiva, determinada pelo Poder Judiciário e emitida à Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, foi necessária porque o investigado não respeitou as medidas cautelares, continuando a ameaçar a vítima, que chegou a registrar oito boletins de ocorrência.

Virginia Mendes publicou: “É com um sentimento de esperança que compartilho aqui no meu Instagram a prisão preventiva determinada pelo Poder Judiciário no caso de violência doméstica contra a jovem Iarlla da Silva Alves. Graças a Deus, a justiça está falando mais alto.”

“Logo que abracei o caso da Iarlla, algumas pessoas que deveriam ajudar duvidaram do que essa moça tem vivido e divulgaram matérias com informações infundadas, inclusive mulheres. No entanto, a justiça está sendo feita. Agradeço de coração o trabalho realizado pelo Judiciário e também pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher”, contou a primeira-dama de MT.

Virginia ainda fez um apelo para que as mulheres se unam pela causa e defendam umas às outras. “Deixo aqui uma observação: em nosso meio, é preciso mais sororidade. A falta de entendimento contribui para que muitas mulheres permaneçam reféns da violência, pois, sem apoio, é impossível para uma vítima sair do ciclo de violência”, observou.

A advogada de Iarlla revelou que o agressor chegou a perseguir a vítima por meio de monitoramento via iCloud, dispositivo disponível em celulares iOS, que permite o rastreamento de aparelhos.

De acordo com a delegada Judá Maali, na semana passada, outros três agressores receberam ordem de prisão preventiva por também descumprirem medidas protetivas.

“No caso da Iarlla, constatamos que o agressor usou diferentes mecanismos de descumprimento, chegando a utilizar terceiros para se aproximar dela. Esse processo que instauramos ocorreu porque não foi uma única vez, foram inúmeras vezes que ele entrou em contato com ela. Ele estava perseguindo a vítima, e nós temos procedimentos em cada conduta que ele praticou. Com cada descumprimento, instauramos um procedimento, e então pedimos a prisão no último fato”, explicou a delegada.