Uma onda de calor intenso promete afetar todo o estado de Mato Grosso neste fim de semana. Segundo previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as temperaturas podem passar dos 40°C em todo o estado, podendo atingir até 44°C em Cáceres. A umidade relativa do ar continua abaixo do ideal para a saúde humana.
Em Cuiabá, os termômetros preveem para este sábado (7), mínima de 24°C e máxima de 40°C com umidade relativa do ar entre 15% e 50%.
No domingo (8), a previsão é de mínima de 25°C e máxima de 41°C, com umidade do ar variando entre 10% e 35%. Não há previsão de chuva.
Na cidade vizinha, Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá), os termômetros devem marcar no máximo 31°C nesta sexta. No sábado, a temperatura sobe para 40°C e no domingo os termômetros podem chegar a até 39°C. A umidade relativa do ar deve variar entre 10% e 70% neste fim de semana.
Em Sinop (480 km ao Norte de Cuiabá), a temperatura pode alcançar 40°C nesta sexta-feira, com umidade relativa do ar variando entre 10% e 55%. A mesma temperatura se repete neste sábado, mas a umidade do ar não deve passar dos 40%. Já no domingo, a temperatura mínima será de 22°C e a máxima de 39°C, com umidade relativa do ar entre 10% e 50%.
Em Rondonópolis (214 km ao Sudeste de Cuiabá) o final de semana será de temperaturas acima dos 40°C. Nesta sexta, os termômetros devem marcar 42°C e no sábado e no domingo 41°C. Segundo a previsão, a umidade do ar vai variar entre 10% e 60%.
Já em Cáceres (218 km ao Sudoeste de Cuiabá) o calorão será bastante intenso neste fim de semana. Nesta sexta-feira, a temperatura máxima promete chegar aos 43°C, no sábado aos 40°C e no domingo a previsão é de 44°C. Lá, a umidade relativa do ar deve variar entre 10% e 75%.
Cúpula de calor
Segundo a MetSul Meterologia, a onda de calor que atinge o estado é provocada por um fenômeno conhecido como “cúpula de calor”, que ocorre quando uma área de alta pressão se instala sobre uma vasta região, aprisionando o ar quente próximo à superfície e impedindo que ele se dissipe. Essa área de alta pressão age como uma tampa, intensificando as temperaturas à medida que o ar é comprimido e aquecido.
A situação fica ainda mais crítica pois a onda de calor está ocorrendo em um período do ano que já é conhecido por temperaturas elevadas em Mato Grosso.
Além do calor, a população mato-grossense vem enfrentando um período crítico de estiagem. Um levantamento do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) apontou que este é o pior período de seca, entre os meses de maio e agosto, desde 1980.
A combinação de clima quente e baixa umidade relativa do ar pode favorecer o aumento de incêndios florestais e causar danos à saúde humana, como doenças pulmonares, dores de cabeça, ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz, obstrução das vias respiratórias e sangramento nasal.
A recomendação das autoridades é evitar atividades físicas ao ar livre, beber muita água ao longo do dia e dar preferência para alimentos leves.
Fonte: Repórter MT