Veado com patas queimadas em incêndio é resgatado no Pantanal de MT

Fonte:

Um veado-catingueiro foi resgatado com queimaduras graves, nesse domingo (25), na fazenda São Francisco do Perigara, em Barão de Melgaço, região do Pantanal mato-grossense, que têm sofrido com incêndios nos últimos dias. Vídeos mostram o animal recebendo os primeiros cuidados.

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o animal é um macho adulto e possuía queimaduras graves nas patas e cascos.

“O animal receberá todo tratamento necessário e, se tiver uma boa recuperação, poderá voltar para a natureza”, explicou a veterinária e analista ambiental, Fernanda Gaio.

O animal foi visto por brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que combatiam o fogo na região, e resgatado pelo Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD), com os primeiros socorros feito pela associação Onçafari.

Veja o vídeo:

Ainda segundo o ICMBio, além do veado, também foram salvos um cervo, uma onça e uma cutia. Outros quatro animais precisaram ser resgatados de helicóptero devido a dificuldade de remoção.

No dia 15 deste mês, uma anta com as patas queimadas também foi resgatada durante um incêndio florestal em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá. (veja vídeo acima) O animal estava em uma propriedade particular, que está em processo de se tornar área de Reserva Particular do Patrimônio Natural do Onçafari.

Um tamanduá-mirim também com as patas queimadas foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros, em Poconé, a 104 km de Cuiabá, na última segunda-feira (19). O animal foi encontrado por um morador da região. Os bombeiros acionaram a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) que realizou os primeiros atendimentos.

Tamanduá-mirim é resgatado com patas queimadas — Foto: Sema-MT

Tamanduá-mirim é resgatado com patas queimadas — Foto: Sema-MT

O ICMBio informou que profissionais percorrem as áreas atingidas pelo fogo no Pantanal-Norte para monitorar os animais queimados. Aqueles que são identificados com lesões leves, são mapeados e monitorados e, se tiver água e alimentos suficientes disponíveis na região em que eles estão, são mantidos no local.

Já os que estão com lesões graves e precisam de resgate, são levados para o primeiro atendimento na base da Ampara Silvestre, em Poconé.

Fonte: G1 MT