O candidato a prefeito de Cuiabá Ricardo Tomaz, do Partido da Causa Operária (PCO), é apoiador da organização terrorista islâmica Hamas. Em seu perfil no WhatsApp ele exibe uma foto em que usa uma bandana com a inscrição “100% Hamas”.
Conforme as informações disponibilizadas por Ricardo na plataforma Lattes, ele iniciou uma graduação em História, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em 2013, mas não há informações que apontem a conclusão da faculdade.
Hamas foi o responsável pelo atentado terrorista registrado em Israel no dia 7 de outubro do ano passado, quando 1,2 mil pessoas foram mortas indiscriminadamente pelos terroristas. Os ataques foram na região sul do país e as vítimas estavam em postos militares, colônias agrícolas e em um festival de música. Além dos mortos, cerca de 240 pessoas foram feitas reféns.
Foi esse ataque que provocou a guerra entre o Estado de Israel e o Hamas na região conhecida como Faixa de Gaza, na Palestina. O grupo é conhecido por construir instalações subterrâneas para esconder suas armas e seus homens. Na prática, a população palestina é usada como escudo para impedir retaliações de Israel e seus aliados.
A convenção partidária que definiu o nome de Ricardo Tomaz para a disputa pela Prefeitura de Cuiabá foi realizada na segunda-feira (05), data limite estabelecida pela Justiça Eleitoral. Realizada de forma virtual, o encontro ainda definiu pela candidatura de um vereador, mas o nome não foi divulgado.
O Partido da Causa Operária (PCO) é de tendência comunista revolucionária com base nas ideias de Karl Marx, autor do Manifesto Comunista, e Leon Trótsky, conhecido revolucionário bolchevique soviético.
O partido surgiu em 1995, a partir de uma dissidência do Partido dos Trabalhadores (PT) e vem sendo liderado desde então pelo jornalista Rui Costa Pimenta. A bandeira do partido traz o tradicional símbolo comunista com a foice e o martelo dentro de uma engrenagem. Esses instrumentos aparecem na cor amarela sobrepostas a um fundo vermelho.
Como o PCO não possui nenhum deputado federal eleito, o partido não tem acesso aos recursos do fundo partidário e nem ao tempo no programa eleitoral gratuito de rádio e televisão.
Fonte: Repórter MT