O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) contou, em entrevista ao Jornal da Cultura, que precisou manter o ex-genro, Romero Xavier, por perto durante os seis dias de investigação sobre a morte da filha dele, Raquel Cattani, brutalmente assassinada com 34 facadas. Nesta quarta-feira (24) a Polícia Civil prendeu Romero por ordenar o crime.
Raquel foi executada pelo ex-cunhado, Rodrigo Xavier. Nos dias que sucederam o ocorrido, Cattani chegou a fazer publicação em defesa do ex-genro pedindo respeito pela dor alheia. Nesta quinta-feira (25), ele explicou que a atitude da família serviu para que a polícia pudesse ganhar tempo para derrubar o álibi do assassino.
“A gente sempre teve um pé atrás, justamente porque a polícia fez o que tinha que ser feito. A única coisa que fizemos foi o que era necessário para que pudéssemos chegar no resultado que chegou. Tínhamos que deixar as investigações correrem da maneira como correram para que a gente pudesse ter êxito. O álibi que ele tinha era muito forte. Tanto que ele não estava aqui, não teve a capacidade de fazer ele mesmo de tão covarde que foi”, explicou Cattani. (HNT)