O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil), acredita que o governo de Mato Grosso possa viabilizar linha de crédito de até R$ 120 mil para que os lojistas afetados pelo incêndio no Shopping Popular possam recomeçar. O valor garantiria para cada um capital de giro para fazer a compra de novos produtos para serem comercializados. Estima-se que 3 mil empregos direitos e indiretos tenham sido impactados pela destruição no local.
A medida é uma sugestão do deputado e faz parte de um dos eixos de trabalho propostos por ele. “Estamos em negociação com a Desenvolve MT para criar uma linha de crédito e discutindo a possibilidade de arrumar de R$ 70 mil a R$ 120 mil para cada um dos microempresários, para que possam comprar e repor suas mercadorias e voltar a trabalhar”, assinalou.
De acordo com o parlamentar, essa medida, em sua visão, seria o mais urgente no momento, já que por se tratar de micro e pequenos empresários, todos os produtos tanto à venda quanto em estoque foram perdidos, pois estavam concentrados no prédio atingido pelas chamas.
Outro ponto é a realocação dos comerciantes para o complexo Dom Aquino. O lugar foi definido pelo presidente da Associação Misael Galvão em conjunto com os associados e oficializado durante reunião na prefeitura de Cuiabá nessa terça-feira (16).
Segundo Botelho, devem ser analisadas condições para que o espaço tenha tendas, banheiros, estacionamento para que os lojistas voltem a trabalhar o mais rápido possível enquanto a reconstrução do Shopping Popular ocorre.
Um dos desafios enfrentados é justamente a questão de viabilizar recursos para reconstruir o espaço do Shopping Popular. Botelho afirmou que já conversou com o governador Mauro Mendes, que se disse disposto a disponibilizar o dinheiro, contudo reforçou ser preciso encontrar meios legais para fazê-lo. A alternativa seria destinar à associação, já que é considerada entidade sem fins lucrativos.
O deputado afirmou que o secretário chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, ficou responsável por coordenar os trabalhos de estudo de quais caminhos para fazer se conseguir por meio de lei ou autorização judicial para que o governo coloque o dinheiro a disposição da obra.
“Temos que arrumar recursos para refazer. Precisa fazer levantamento de custos se vai custar 20, 25, 30 milhões, quanto vai custar para refazer aquilo. Dentro disso também já conversamos com o governo. Mauro mendes disse que pode disponibilizar o recurso, mas é preciso é encontrar forma legal para fazer isso”.
Fonte: Gazeta Digital