Uma confusão generalizada parou a Praça Popular na noite desta quarta-feira (4), e terminou com quatro presos, em Cuiabá. Durante a abordagem, policiais utilizaram força para deter um dos suspeitos.
Segundo o boletim de ocorrência, tudo começou por volta das 22h50, quando uma guarnição da Polícia Militar foi acionada para deter um homem conhecido como “neguinho”, que estava assediando algumas mulheres no local.
Aos policiais, o segurança do estabelecimento relatou que diante a situação de assédio, o suspeito saiu do local após ser agredido por alguns clientes.
Momentos depois, a guarnição voltou a ser acionada, desta vez pelo gerente do restaurante Tatu Bolo, situado na mesma região. De acordo com ele, um homem ensanguentado estaria causando transtorno pelo local. Os militares deslocaram até o restaurante e encontraram Neguinho.
Ao tentar realizar a abordagem, o suspeito Neguinho resistiu à prisão. Em um vídeo que circula nas redes sociais é possível ver os policiais tentando imobilizar ele, o jogando no chão e desferindo golpes de cassetete e socos. No registro policial, os militares descrevem a ação como “técnicas de controle e submissão”, para conter o suspeito que era “muito forte”.
Com os ânimos exaltados, outros clientes do restaurante começaram a ofender os policiais, proferindo xingamentos. Conforme relato dos militares, durante a confusão um dos clientes, que foi detido posteriormente, desferiu um chute em um dos soldados. O suspeito possui tornozeleira eletrônica.
Outros dois frequentadores do local também foram presos por desacato após xingarem os militares. Além disso, eles teriam tentado impedir a detenção de Neguinho.
Diante dos fatos, os quatro suspeitos foram algemados e conduzidos para a Central de Flagrantes, onde ocorreu uma nova confusão.
Desta vez, o tumulto envolveu um Major da PM, que tirou as algemas de um dos suspeitos que não parava de xingar um soldado da PM. Durante a confusão, o superior acabou batendo no peito do soldado. Outros detalhes da agressão não foram repassados.
O soldado da PM foi orientado por um tenente coronel a registrar um boletim de ocorrência contra o major.
O suspeito “neguinho” foi conduzido ao pronto-socorro, onde foi constatado pelo médico de plantão que o mesmo teve escoriações pela boca e teve o ombro deslocado.
Entre os suspeitos, dois foram liberados e os pertences entregues ao advogado. Fonte: Leiagora
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