Um militar do Corpo de Bombeiros do Estado de Mato Grosso foi afastado do cargo em razão de uma denúncia de abuso sexual. Segundo a assessoria da corporação, o acusado é alvo de uma sindicância, instaurada em 17 de maio de 2024.
Em nota divulgada para a imprensa na tarde desta terça-feira (02), a assessoria da força fala em “conduta inapropriada” e que a denúncia é apurada internamente. O processo corre em sigilo na Corregedoria da instituição, motivo pelo qual o nome e cargo do acusado não foram revelados.
No material enviado à imprensa, a assessoria do Corpo de Bombeiros diz que atuará para garantir que as partes envolvidas possam apresentar as suas versões do que realmente aconteceu.
A nota conclui dizendo que a Força de Segurança está empenhada em apurar “de maneira justa e imparcial” o que aconteceu e que não coaduna com as condutas inadequadas que possam ser praticadas por membros da corporação.
É o segundo possível caso de ocorrência que mancha a imagem da corporação neste ano. Em fevereiro, o aluno bombeiro Lucas Veloso Peres morreu durante um treinamento na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.
O capitão Daniel Alves de Moura e Silva e o soldado Kayk Gomes dos Santos são réus, apontados como os responsáveis pela morte de Lucas mediante asfixia por afogamento e prevalecendo-se da situação de serviço.
Veja abaixo a nota do Corpo de Bombeiros:
NOTA A IMPRENSA
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso informa que tomou conhecimento do cometimento, em tese, de conduta inapropriada envolvendo um membro da Corporação e de imediato instaurou um procedimento apuratório – Sindicância, na data de 17 de maio de 2024.
O bombeiro militar investigado foi afastado de suas funções e o procedimento segue em andamento para apurar as denúncias apresentadas.
A investigação segue todos os procedimentos legais e regulamentares aplicáveis, garantindo que todas as partes envolvidas tenham a oportunidade de apresentar seus relatos.
O Corpo de Bombeiros Militar continua empenhado em conduzir a apuração de maneira justa e imparcial e ratifica que não coaduna com condutas inadequadas dos membros da corporação.
Fonte: Repórter MT
