Para delegado, morte de sargento da PM não foi por vingança

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A execução do sargento da Polícia Militar Odenil Alves Pedroso, 46 anos, que aconteceu no final do mês passado, não teria sido praticada em vingança pela morte de um criminoso em Cuiabá ocorrida dias antes. Ao RepórterMT, o delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Rodrigo Azem, explicou que as investigações encontraram “elementos robustos de que não era vingança”.

O autor do crime, já identificado pela polícia como Rafael Amorim de Brito, 28 anos, é caçado pelas Forças de Segurança do estado. Ele tem diversas passagens e mandados de prisão em aberto contra ele.

“Não tem como descartar totalmente ainda, só com a prisão do suspeito é que teríamos maiores esclarecimentos. […] Contudo, temos elementos robustos de que não era vingança”, disse à reportagem.

Odenil Alves foi morto com um tiro na cabeça na tarde do dia 28 de maio, em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro, em Cuiabá. Ele estava trabalhando e saiu da unidade para ir a uma lanchonete que fica em frente, quando foi surpreendido pelo criminoso que estava em uma motocicleta.

Após o crime, Rafael fugiu levando a arma de fogo do militar. A possibilidade de vingança surgiu horas após o atentado ao militar.

Morte de Satã

Os agentes não acreditam que o crime tenha ocorrido a mando de uma organização criminosa como forma de vingança à morte de Micael Oliveira Medeiros, vulgo Satã, que morreu em confronto com policiais da Força Tática no bairro Jardim Vitória.

O criminoso possuía diversas passagens criminais, entre elas por tráfico de drogas, ameaça e roubo e tinha posição de destaque na facção criminosa Comando Vermelho. (Fonte: Repórter MT)