A delegada Anna Paula Marie concluiu o inquérito policial, na quinta-feira (2), e indiciou Inês Gemilaki, o filho Bruno Gemilaki, o marido Márcio Gonçalves e o cunhado Edér Gonçalves, pelas mortes de dois idosos durante uma invasão a uma festa de aniversário, no último dia 21 de abril, em Peixoto de Azevedo (671 km de Cuiabá). Um padre ainda foi baleado pelos criminosos.
O quarteto responderá por duplo homicídio qualificado, contra Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo, por duplo homicídio qualificado na forma tentada contra o padre José Roberto e Enerci Afonso e por associação criminosa.
“Restando demonstrado nos autos do presente caderno investigativo, prova da materialidade e indícios suficientes de autoria… Portanto, concluo que todas as diligências inerentes à apuração dos fatos foram realizadas, assim sendo, determino ao escrivão de meu cargo, que após os registros de praxe, faça a remessa do presente caderno policial ao Poder Judiciário”, diz trecho do documento.
O documento ainda demonstra que ainda faltam os laudos periciais da Politec de necroscópico do local do crime e extração e análise dos celulares de Márcio Gonçalves e Eder Gonçalves.
O crime
Como mostrou o RepórterMT, uma das linhas de investigação é de que o alvo da ação criminosa era o garimpeiro Enerci Afonso Lavall, conhecido como “Polaco”, em razão de uma cobrança de aluguel no valor de R$ 60 mil.
A família não teria aceitado os valores impostos pelo garimpeiro sobre um imóvel que foi alugado por eles. Eles chegaram a entrar com uma ação na Justiça, mas decidiram executar o garimpeiro.
O alvo dos criminosos não foi atingido. A arma de Ines Gemilaki falhou nas três vezes no momento em que ela tentou atirar contra ele.
Fonte: Repórter MT