Gêmeas de 11 meses estão há dez dias internadas em estado grave após se afogarem em piscina de casa em Cuiabá

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As gêmeas Liz Cecília e Isis Sofia, de 11 meses, estão há 10 dias internadas em estado grave após se afogarem na piscina de casa, em Cuiabá. O caso ocorreu no dia 27 de março, mas tem ganhado notoriedade após a mãe das crianças pedir por orações em publicações nas redes sociais.

Ao g1, a mãe das bebês, Gislene Barbosa, contou que os médicos informaram que o caso de Liz é considerado irreversível, já que ela não tem respondido aos tratamentos.

“Eles mantém ela no aparelho porque fizeram uma tomografia que constatou que ainda tem alguns neurônios funcionando, mas para medicina o caso dela é considerado irreversível. Disseram que a qualquer momento ela pode morrer, que tudo que podiam fazer já fizeram por ela”, disse.

Já a Isis precisou passar por uma traqueostomia – procedimento que faz uma abertura frontal na traqueia do paciente – para melhorar a respiração dela. Ainda de acordo com a mãe, os relatórios médicos apontam que elas estão com muitas sequelas em decorrência ao afogamento.

“No último domingo informaram que iriam começar o protocolo de morte cerebral, mas graças a Deus esse protocolo não foi aberto. Nós continuamos crendo que Deus irá fazer um milagre”, relatou.

Nas redes sociais, Gislene vem documentando o caso e pedindo por orações em nome da recuperação das meninas.

Confira abaixo as dicas de segurança para crianças nas piscinas, segundo o Conselho Científico de Segurança da Criança e Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria:

  • 1) A área de piscina deve estar cercada por uma grade de proteção de, no mínimo, 1,20 metro de altura, sendo trancada por portões automáticos (para que a criança não possa destravar essa porta de segurança);
  • 2) Quando não estiver em uso a piscina tem que ser coberta por uma estrutura de material resistente, que seja capaz de suportar um peso de, pelo menos, 120 quilos, para não ceder;
  • 3) O piso em volta da piscina tem que ser antiderrapante para evitar quedas e escorregões;
  • 4) Piscinas plásticas, de uso doméstico, quando não estão em uso devem ser guardadas sem água. Atenção porque um acúmulo de 30 centímetros de água são suficientes para afogar uma criança;
  • 5) Se a criança tiver menos de 4 anos, tem que ter sempre um adulto perto dela, de preferência dentro da água, ou muito perto, ao alcance dos braços. Esse adulto tem que estar lúcido, não pode estar embriagado, e tem que estar totalmente dedicado a cuidar dessa criança;
  • 6) É importante que na piscina tenha algum adulto capacitado para atendimento de primeiros socorros;
  • 7) O uso do maquinário de manutenção e limpeza da piscina devem estar desligados enquanto as crianças estiverem na água;
  • 8) Sobre o uso de equipamentos de segurança: Para uma criança com menos 4 anos, ela deve sempre estar usando um colete salva vidas de tamanho apropriado. Para a Sociedade Brasileira de Pediatria, neste caso o colete é melhor do que a bóia de braços, porque para eles, a bóia de braço pode ser facilmente retirada pelas crianças. Eles recomenda que essas crianças com menos de 4 anos usem o colete, mesmo que já tenham alguma noção de natação. Eles dizem para nunca usar as bóias “tipo pneu” porque elas não garantem a flutuação e podem escorregar do corpo da criança;

Fonte: G1 MT