Março fecha com 185 mortes violentas em MT; são 582 mortes em 3 meses

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O mês de março fechou com 185 pessoas mortas violentamente, 15 a mais do que o mês de fevereiro, que registrou 170 casos. E menos 32 mortes violentas em relação ao mês de janeiro, que registrou 227 mortes.

Em três meses, ou 91 dias, a Polícia de Mato Grosso registrou 582 mortes violentas, com uma média de 6,5 mortes violentas por dia.

Foram registrados 97 assassinatos, sendo 76 homicídios qualificados, 86% deles classificados pela Polícia como execução.

Seis mulheres foram mortas; três delas, vítimas de feminicídios.

Os acidentes de trânsito matam 61 pessoas. Os afogamentos tiraram a vida de 10 pessoas. Os acidentes de trabalhos mataram quatro trabalhadores.

As Forças de Segurança mataram nove bandidos em confronto, e um bandido foi morto pela vítima que era assaltada.

A Polícia Civil ainda fez a liberação, pra o IML, de sete corpos encontrados, e as causas ficaram de ser definidas após a perícia e a necropsia.

MORTO PELA PM – Um assassino que já havia matado uma ex-mulher, identificado como Jelinek Viana Miranda, de 61 anos, tentou matar outra mulher, trocou tiros com a Polícia Militar e foi morto.

Jelinek, segundo testemunhas, atirou contra policiais do Batalhão de Ronda Ostensiva Tático Metropolitana (Rotam), acionados para prender um homem que estava espancando e ameaçava matar a esposa.

Os policiais foram surpreendidos com a ação do homem, que atirou.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) esteve no local e constatou a morte do suspeito.

Policiais da Delegacia de Homicídios (DHPP) realizaram a liberação do corpo para o IML, e confirmaram que Jelinek tinha passagem pela Polícia e pela Justiça, ao matar uma mulher com quem era casado.

MORTES VIOLENTAS – Um homem ainda não identificado foi morto a tiros com as mãos amarradas para trás com uma braçadeira preta,  além dos pés.

O corpo estava jogado em uma estrada vicinal, entre as cidades de Juína e Juara, no Nortão de Mato Grosso.

O corpo, segundo agentes da Perícia Oficial (Politec) e das polícias Civil e Militar, já estava em adiantado estado de decomposição.

A morte teria ocorrido há mais de dez dias.

A Polícia Civil da cidade de Juara (750 ao Norte de Cuiabá) iniciou as investigações para descobrir os motivos do crime, a identificação e prisão dos autores do crime.

TIROS NA CABEÇA – Ao menos 12 tiros, alguns deles na cabeça, mataram na hora o jovem Kauan Braga Monteiro, de 26 anos.

O crime, segundo policiais da Delegacia de Homicídios (DHPP), aconteceu no quintal da casa dele, na tarde de sábado (30).

Kauan foi executado na casa dele, no bairro Belvedere, na cidade de Sinop (420 km ao Norte de Cuiabá), por dois homens que fugiram do local em uma moto.

Policiais da DHPP informaram à reportagem do DIÁRIO que Kauan foi executado, mas que ainda desconhecem os motivos do crime.

DJ EXECUTADO – A Polícia ainda desconhece os motivos da morte do jovem Murilo da Silva Marques, o “DJ The Hacker”, de 19 anos.

Ele foi executado a tiros, na noite de sábado.

O crime, segundo a Polícia Civil, foi registrado frente uma boate, na Avenida São Paulo, bairro Cidade Nova, na cidade de Nova Mutum (241 km ao Norte da Capital).

O DJ The Hacker, segundo testemunhas contaram à Polícia, estava se preparando para se apresentar na Boate Pub Lounge Bar, por volta das 23 horas, quando foi executado por dois assassinos, que chegaram ao local em uma moto.

O DJ, segundo seus amigos e familiares, ganhava a vida em festas de 15 anos, casamentos e eventos privados.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada, mas só teve tempo de constatar que o jovem já estava morto.

A Polícia Civil fez a liberação do corpo para o IML, após a perícia preliminar de agentes da Perícia Oficial (Politec).

Nos três assassinatos registrados pela Polícia no sábado, ninguém foi preso até o momento.

NÃO OFICIAIS – Os números publicados nesta reportagem não são oficiais.

Eles são levantados todos os dias pela reportagem policial do DIÁRIO, através de matérias policiais publicadas em sites de Mato Grosso.

Fonte: Diário de Cuiabá