O rapper americano Curtis “50 Cent” Jackson tornou-se alvo de uma nova ação judicial após declarações feitas em suas redes sociais sobre relacionamentos com mulheres trans. O processo foi movido por ativistas de esquerda ligados a pautas identitárias, que acusam o artista de discurso discriminatório.
De acordo com os autos apresentados em um tribunal de Nova York, os autores da ação contestam uma declaração atribuída ao rapper, na qual ele afirma que “homens que se relacionam com mulheres trans são gays”. A publicação original já teria sido apagada, mas foi anexada ao processo como fundamento da acusação.
Os ativistas alegam que a fala teria contribuído para um ambiente de hostilidade contra pessoas trans e seus parceiros, sustentando que a declaração violaria leis estaduais de proteção contra discriminação. A ação pede indenização por danos morais e medidas judiciais para impedir que o artista faça declarações semelhantes no futuro.
O processo também resgata episódios anteriores envolvendo 50 Cent, citando críticas feitas por grupos militantes da agenda LGBTQIA+ a comentários do rapper considerados ofensivos. Em 2019, uma declaração semelhante já havia provocado forte reação de movimentos identitários e repercussão negativa em parte da imprensa internacional.
Até o momento, 50 Cent não se pronunciou oficialmente sobre a ação. O caso reacende o debate sobre liberdade de expressão, limites do ativismo judicial e o uso do Judiciário como instrumento de pressão ideológica contra figuras públicas. (Folha do Estado)





