30 veículos de luxos foram furtados em 8 meses dentro de condomínios de Cuiabá e VG

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Trinta veículos de luxos foram furtados em 8 meses nos condomínios em Cuiabá e Várzea Grande, o prejuízo das vítimas está estimado em aproximadamente R$ 6 milhões, informou os delegados da Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (Derfva). As investigações da Operação Tarântula iniciaram em dezembro de 2021 após uma série de furtos.

Entre os 51 mandados expedidos, 10 foram cumpridos. Um empresário no ramo de autopeças em Cuiabá foi um dos presos em flagrante na manhã desta quinta-feira (1). As investigações continuam para prender os 17 que estão foragidos

De acordo com o delegado Gustavo Garcia, boa parte dos veículos furtados foram utilizados no desmanche para abastecer o mercado ilegal de peças usadas e encaminhados para fronteira para atravessar pro país vizinho.

“No percurso para identificar qual era a destinação desses bens, verificamos a existência de uma organização criminosa com várias células de atuação relacionadas com estelionatos, desmanches ilegais de veículos, além de uma célula de equação na fronteira”, pontuou.

Delegado Guilherme Bertoli explicou que os crimes, a princípio, era somente para subtrair objetos das residências, mas devido à facilidade e até mesmo a segurança para que eles conseguissem sair do condomínio com os objetos furtados, desencadeou a oportunidade para mais uma modalidade criminosa.

“A maioria das casas que os criminosos entravam, estavam com as portas abertas, eles furtavam objetos das vítimas e saiam com o veículo através do toten ou até mesmo controle. Os criminosos viam a facilidade com a segurança remota dos condomínios”, pontuou.

As investigações começaram em dezembro de 2021 após uma série de registros de crimes em condomínios, inclusive do caso do adolescente de 16 anos, que cometeu ao menos 18 furtos de veículos de luxo.

Os trabalhos foram realizados pela  Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá, Delegacia Especializada de Estelionato, Delegacia Especial de Fronteira (Defron) e Delegacia Especializada do Adolescente (DEA). Participam do apoio operacional policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG), Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Gerência Estadual de Polinter e da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE).

Nome da operação

Tarântula faz referência ao animal da família das aranhas, que possui hábitos noturnos, como os crimes praticados, e que tem diversas pernas como as células da organização criminosa.

Fonte: Gazeta Digital